Opinião: Imbróglio com a 777 condiciona Vasco em busca de possíveis investidores

Dificuldades na venda da SAF

Após ser eliminado novamente nas semifinais do Campeonato Carioca, o Vasco da Gama vive momento de grande pressão externa, principalmente referente a revenda da SAF, algo que vem sendo cobrado pelos torcedores.

Diversos nomes foram vinculados ao Cruz-Maltino para uma possível venda neste início de temporada, no entanto, questões internas têm dificultado as negociações e o clube parece estar longe de encontrar um investidor.

Tudo isso por conta do imbróglio que o clube tem vivido com a A-cap, que briga na justiça para recuperar a parcela que foi investida pela 777 partners, que foi tomada por Pedrinho após realizar ação jurídica, quando os gringos estavam a beira da falência.

E a novela tende a ganhar novos capítulos, principalmente levando em consideração que o recurso vascaíno vai a julgamento no dia 12 de março, onde a justiça decidirá se a liminar continua valendo e o controle seguirá nas mãos do clube associativo.

Negociação com Marinakis distante

Evangelos Marinakis comemora gol marcado pelo Nottingham Forest. Foto: Paul Marriott/Alamy Live News

Enquanto isso, os possíveis investidores que vinham sendo ligados ao Gigante da Colina estão cada vez mais distantes de um acordo com o clube. Entre eles está o grego Evangelos Marinakis, que se aproximou de um acordo com o São Paulo.

Situação que trouxe uma grande frustração para o torcedor do Vasco, que tinha no grego, uma das suas figuras preferidas para um possível investidor no futebol.

Campanha revenda já

Insatisfeitos com a demora, torcedores do Cruz-Maltino e figuras políticas como Júlio Brant, começaram a movimentar uma campanha nas redes sociais intitulada de “revenda já”, visando pressionar Pedrinho na busca por um investidor.

No entanto, como afirmado anteriormente pelo atual presidente do clube associativo, a ideia é de que o clube aja com calma para não cair na mesma cilada de situações anteriores, quando Jorge Salgado decidiu vender o clube para uma empresa que sequer se importava com o desempenho futebolístico da equipe.