Vasco enfrenta o Operário-PR pela Copa Betano do Brasil
O Vasco volta a campo nesta quinta-feira (1º), às 16h, para enfrentar o Operário-PR, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa-PR. O confronto é válido pela terceira fase da Copa Betano do Brasil, com o Cruzmaltino buscando começar o duelo contra o campeão paranaense com o pé direito.
Este será o primeiro jogo da equipe após a demissão de Fábio Carille, desligado após a derrota para o Cruzeiro no Brasileirão Betano. Para a partida, o Cruzmaltino será comandado pelo interino Felipe, apelidado pela torcida de “Maestro” quando atuava no meio-campo do Vasco.
A saída de Fábio Carille no último domingo (27) reforçou um padrão negativo que marca a trajetória recente dos treinadores no Vasco: a curta duração dos trabalhos. Após pouco mais de quatro meses no comando, Carille foi desligado do cargo, tornando-se a 49ª troca de técnico no clube desde 2003, ano em que começou a era dos pontos corridos no Brasileirão Betano.
Jorginho ficou 15 meses no Vasco entre 2015 e 2016
O Vasco não consegue manter um treinador por uma temporada completa há quase uma década. O último a permanecer por um ano foi Jorginho, em 2016. Em sua primeira passagem por São Januário, o ex-lateral assumiu a equipe em 17 de agosto de 2015 e saiu em 28 de novembro de 2016.
Mesmo sem evitar o segundo rebaixamento do clube ao Campeonato Brasileiro Série B no final de 2015, ele conquistou o título do Campeonato Carioca no ano seguinte e teve um aproveitamento de 60% no comando do Cruzmaltino.

Jorginho foi o último técnico com um trabalho mais longevo no Vasco Foto: Rafael Vieira/AGIF
Além de Jorginho, somente outros dois treinadores conseguiram ultrapassar a marca de 12 meses no comando técnico do Vasco desde 2003. Renato Gaúcho, em sua primeira passagem pelo clube, ficou entre julho de 2005 e abril de 2007 (o período mais longo neste século). Já Cristóvão Borges esteve à frente do time entre o fim de agosto de 2011 e setembro de 2012.
Técnicos não costumam ficar nem um semestre no Vasco
A média de permanência de um técnico no Vasco é de apenas 5,4 meses, conforme os dados do levantamento “Rotatividade dos Técnicos”, do ge, que acompanha as mudanças nos comandos das equipes brasileiras desde 2003.

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A demissão de Carille foi a terceira troca de técnico em menos de um ano. Antes, o presidente havia desligado Álvaro Pacheco, que foi contratado na administração da 777, mas só estreou com Pedrinho, e ficou apenas quatro partidas no cargo. Rafael Paiva, por sua vez, comandou o Vasco por 21 jogos em cinco meses de trabalho.
Fonte: BolaVip