Vasco chega a um ano da gestão Pedrinho com reforços contestados e situação crítica
Nesta quinta-feira, a gestão de Pedrinho completou um ano no comando do futebol do Vasco, após decisão judicial que afastou a 777 Partners. A data chega em um momento de extrema pressão. O time não vence há nove jogos, trocou de técnico recentemente e passa por ampla reformulação interna.
Desde que assumiu, a diretoria liderada por Pedrinho contratou 13 jogadores. A lista desconsidera Emerson Rodríguez, cuja chegada já estava encaminhada pela antiga gestão. As movimentações foram intensas, mas os resultados até agora são questionáveis.
O único acerto incontestável foi Nuno Moreira. A tentativa de repatriar Philippe Coutinho gerou grande empolgação, mas entregou pouco em campo. O meia ainda indicou Alex Teixeira e Souza, que também decepcionaram e encareceram o projeto.
Entre promessas e fracassos, só Nuno se salva
Nuno Moreira chegou sem holofotes, após negociações frustradas com Bruma e Brian Rodríguez. Mesmo assim, tornou-se titular absoluto. Em 15 partidas, participou de cinco gols e se destacou pela consistência — algo raro entre os reforços vascaínos.
Coutinho, por outro lado, alterna lampejos e ausências. Sofre com a parte física e ainda não justificou o status de estrela do time. A torcida já questiona sua titularidade, mas espera que Fernando Diniz consiga extrair mais do camisa 11.
O “pacote Coutinho” também trouxe Alex Teixeira e Souza. O primeiro ficou seis meses parado antes de voltar e pouco fez. O segundo chegou com promessas de liderança, mas coleciona falhas e sequer vem sendo relacionado para os jogos.
Avaliações mal feitas pesam no elenco e no orçamento
A lista de erros é extensa. Jean David, Garré, Maxime e Loide pouco entregaram. Tchê Tchê vive fase instável, enquanto Maurício Lemos e Lucas Oliveira não se firmaram. O único nome que surpreendeu foi Lucas Freitas, que virou titular após lesões no setor.
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Daniel Fuzato é outro exemplo de aposta discreta. Contratado para ser reserva de Léo Jardim, teve duas atuações sem comprometer. No geral, a gestão Pedrinho acumula apostas frustradas e poucos acertos, refletindo uma situação de crise técnica, financeira e esportiva que parece longe do fim.
Fonte: BolaVip